Nas Pegadas do Mestre

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CAPÍTULO 34

O destino da Criação

A existência presente é uma estrada por onde transita a Humanidade.

Se se pergunta ao materialista, onde essa estrada vai ter; ele nos responde: Vai ter ao vácuo, seu termo é o nada. Nós nos encontramos palmilhando este caminho por mero capricho do acaso, pois o acaso também é nada, é abstração.

Se se pergunta à Igreja, onde vai dar essa estrada; ela responde: Este caminho, lá num determinado ponto que jamais ninguém viu ou atingiu, bifurca-se, conduzindo, então, os homens, parte para o Céu, parte para o Inferno. Uma vez vencido esse limite, a Criação estaciona, o movimento cessa, o Universo morre; tudo está consumado.

Se interrogarmos o Espiritismo, ele nos dirá: Esta estrada não vai, nem vem. A Humanidade, a Criação toda é que caminha pela estrada da vida, realizando seu objeto, que é avançar continuamente, progredindo sempre. A existência atual é uma das muitas fases da Vida; é um elo que se liga a outro elo, formando a corrente imensa, cujas extremidades se perdem no infinito dos tempos. Reparai bem, olhai para trás, e vede como a Evolução vem assinalando a marcha da Humanidade pela Vida além. Abri a História, percorrei ligeiramente suas páginas, e vede a parábola imensa que a Humanidade tem descrito através dos séculos, obedecendo à grande lei que rege o Universo. A Humanidade coleia aqui e acolá, como serpente, parecendo desviar-se da rota traçada pela mão do Onipotente. É o veneno das paixões que a faz assim estorcerse; porém, por mais curvas que ela faça, nunca poderá furtar-se ao influxo da Evolução, que a atrai como ímã de irresistível poder. É esse, pois, o destino da Criação, conforme o atesta a História; e os fatos, que se desenrolam sob o domínio de nossas vistas, o confirmam.




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