Nas Pegadas do Mestre

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CAPÍTULO 35

A palavra da Vida

Maria de Magdala chorava à beira do sepulcro inane de Jesus, quando ele, ressurgido dentre os mortos, se lhe apresenta, e pergunta: "Mulher, porque choras? A quem procuras?

Ela, desconhecendo quem a interrogava, retruca, supondo falar com o jardineiro:


"Senhor, se tu o tiraste daqui, dize onde o puseste, e eu o levarei. "

Foi quando Jesus, dando uma particular modulação ao seu verbo inflamado, diss e — "Maria".


Ao ouvir o eco fascinante daquela voz, Maria de Magdala, como que desperta dum sonho, de pronto açode: “Mestre!"

Que magia foi aquela? Porque não o reconhecera antes?

É que Jesus, mestre por excelência, querendo avivar a memória da pecadora, modulou sua voz naquele tom vibrante, e ao mesmo tempo suave, composto dum misto de autoridade e doçura, com que outrora lhe despertara os sentimentos, alcançando a redenção de seu espirito.

Eis o que são as palavras da Vida. Nunca morrem: vibram eternamente.

Quem as ouve uma vez e as assimila, jamais deixa de as reconhecer e de viver sob o seu influxo.

As eternas verdades que Jesus encarnou e exemplificou, há perto de dois mil anos, palpitam ainda nas páginas do seu Evangelho, conservando aquele dom maravilhoso de nos acordar para o Bem e para o Belo, transformando-se, assim, na luz que nos guia, no roteiro que nos conduz aos elevados destinos que nos são reservados.


Daí a sabedoria destes dizeres do Redentor: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vai ao Pai senão por mim. "


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