Nas Pegadas do Mestre

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CAPÍTULO 57

Consolador

Imaginai um âmbito fechado, escuro, úmido e frio; sem ar, sem luz, sem calor.

Âmbito lúgubre e tétrico, exalando mefíticas emanações, onde vasta cultura de perigosos germes e bactérias pululam. Rasgai, de súbito, nesse infecto recinto largas aberturas permitindo franca entrada aos raios benfazejos de um sol tropical; deixai que grossas lufadas de ar são e puro se cruzem, se trespassem e se interpenetrem em todas as direções, varrendo aquele âmbito malsão. Vinde, tempos depois, e verificai a transformação ali produzida pela influência daqueles agentes naturais.

Tal é a imagem do coração humano antes e depois de ser visitado pelo Espírito Santo, ou Consolador prometido por Jesus Cristo.

O Consolador não traz nenhuma mensagem determinada, nenhuma comunicação ou embaixada que se possa traduzir em linguagem terrena. Ele impregna o coração humano daquela pureza que lhe é própria: empresta-lhe algo de sua elevação, de seu bem, de sua beleza; concede-lhe uma parte de sua luz, de seu brilho, de seu esplendor;

prodigaliza-se um tanto daquela paz que só se desfruta nos tabernáculos eternos, daquela doçura que só se frui no Céu.

Ao influxo desse ósculo divino, o nosso coração e a nossa vontade despertam e vibram para a conquista da vida eterna, ideal esse que encerra, em espírito e verdade, a redenção das nossas almas.




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