Nas Pegadas do Mestre

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CAPÍTULO 93

Democracia cristã

A democracia cristã, pugnando pela igualdade social, não quer que os grandes se tornem pequenos, mas sim que os pequenos se tornem grandes; não quer que os senhores se tornem vassalos, mas que os vassalos se tornem senhores; não quer que os sábios se tomem inscientes, mas que os inscientes se tornem sábios; não quer que os poderosos se tomem párias, mas sim que os párias se tornem poderosos; não quer que os ricos se tornem pobres, mas sim que os pobres se tornem ricos; não quer, finalmente, que os nobres se tornem bastardos mas sim que os bastardos se tornem nobres.

É um erro crasso supor-se que para haver ricos é preciso que haja pobres; que para haver sábios é preciso que haja ignorantes, que para haver grandes é preciso que haja pequenos. A verdade é que todos podem ser ricos, sábios e grandes. A rivalidade não tem nenhuma razão de ser.

Para que uns sejam, não há mister que outros deixem de ser. E assim opera a democracia cristã na obra do nivelamento das classes: não rebaixa os que estão no alto;

eleva os que estão em baixo. Só extingue os privilégios.

Na Terra há pão para todas as bocas, fato para cobrir toda a nudez, e riqueza suficiente para enricar todos os homens, ainda que sua população fosse muitas vezes maior do que na realidade é.

O Céu projeta bastante luz para iluminar todos os cérebros, bastante poder para valorizar todos os caracteres, bastante amor para enobrecer todos os corações.

Vós que sois sábios, ricos e poderosos, não vos atemorizeis. Vós que sois inscientes, pobres e pequeninos, alegrai-vos. Basta de egoísmo, basta de inveja e de ciúmes. Tenhamos fé, sejamos otimistas, e confraternizemos em nome do Cristianismo de Jesus.




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