Contos e Apólogos

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Meu amigo:

À maneira dos velhos peregrinos que jornadeiam sem repouso, busco-te os ouvidos pelas portas do coração.

Senta-te aqui por um momento.

Somos poucos junto à árvore seivosa da amizade perfeita.

Muitos passaram traçando-te o caminho…

Visitaram-te muitos outros, competindo-te a dobrar os joelhos perante o Céu…

Não te imponho um figurino para atitudes exteriores.

Ofereço-te o lume da experiência.

Não te aponto normas para a contemplação das estrelas.

Rogo vejas no firmamento a presença divina da Divina Bondade.

Trago-te apenas as histórias simples e humildes, que ouvi de outros viajores.

Recebe-as, elas são nossas.

Guardam o sorriso dos que ensinam no templo do amor e as lágrimas dos que aprendem na escola do sofrimento.

Assemelham-se a flores pobres entretecidas de júbilo e pranto, dor e bênção, que deponho em tua alma para a viagem do mundo.

Acolhe-as com tolerância e benevolência! Dir-te-ão todas elas que, além da morte, floresce a vida, tanto quanto da noite ressurge o esplendor solar, e que se há flagelação e desespero, ante o infortúnio dos homens, fulgem, sempre puras e renovadas, a esperança e a alegria, ante a glória de Deus.


(.Humberto de Campos)

Pedro Leopoldo, 30 de outubro de 1957.



Irmão X
Francisco Cândido Xavier


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