Correio do Além

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Mensagem

Armando Pinho, nascido em 28 de fevereiro de 1951, filho de Norma dos Santos Pinho e Zeferino Alvarez de Pinho, desencarnou em 21 de novembro de 1980, apenas 2 meses antes que a mesma moléstia levasse seu avô materno, João dos Santos.

Após 1 ano e 2 meses, comunicou-se através de um recado dado por um amigo espiritual e, menos de um mês a seguir, ele próprio enviou mensagem a seus pais.


DEPOIMENTO


Sua mãe, Dª Norma, declara:

“Foi uma noite maravilhosa. Havia um fundo musical e enquanto nosso Chico trabalhava, ouvi Armando dizer: “Mãe, estou aqui.” Mantinha-me em prece, pois precisava dessa mensagem.”


ENSAGEM


Querida mãezinha Norma, estou aqui. A vovó Irene me trouxe a fim de solicitar-lhe tranquilidade e fé viva em Deus.

As suas lágrimas, querida mamãe, ainda me alcançam como que inflamando de sofrimento as minhas fibras mais íntimas do espírito e compreendo a sua angústia.

Não se julgue culpada, em momento algum, quanto à situação difícil que se estabeleceu, em torno de seu filho doente.

Creia que estimaria unir as suas mãos com as mãos do papai Zeferino, para que estivéssemos todos juntos nos momentos em que a minha despedida do corpo se aproximava…

Infelizmente, as energias me faltavam para tanto. Minha vontade era uma alavanca inerte, diante do meu pensamento que esmorecia cada vez mais por dentro de mim. Peço aos pais queridos para que continuem querendo bem a mim, criando a paz em derredor de nossas recordações.

Transferido para a casa da tia Dalita, era como se estivesse com a tia Esther, com a tia Dora, ou com a tia Wilma, assim supunha eu, nos instantes em que somente me cabia obedecer. Meu pai sempre me desejou unicamente o bem e você, mãezinha Norma, foi sempre o meu refúgio de compreensão e de alívio. Entre um e outro, me reconhecia entre duas forças iguais no amor que nos reunia e ainda nos reúne uns com os outros. Peço-lhe, por isto, para que não se lastime e nem se conturbe. Aceite mamãe, quanto digam acerca dos fatos em que se nos desenrolaram os dias da vida e não se aborreça. As tias queridas sabem quanto amamos nós a todas elas e se venho até aqui, junto à vovó Irene, é o anseio de serenidade que me impulsiona. Serenidade para a nossa família que em ambos os lados é constituída de corações afetuosos e leais.

Agora, temos conosco o vovô João que voltou à Vida Espiritual, logo depois de meu regresso. Naturalmente, ele se encontra qual me vi, a princípio, lutando de certo modo, a fim de se realizar no refazimento espiritual preciso, e esperamos tê-lo valoroso e calmo, amparando-nos a certeza de que nos pertencemos uns aos outros, sem desunião e sem desarmonia. Assim espero.

Quanto a mim, pode estar na tranquilidade que lhe pedi, sempre. Sinto-me fortalecido e sei que melhorarei com as suas melhoras espirituais.

Querida mãezinha Norma, creia: não seria eu feliz sem vê-la igualmente feliz e penso que todos os nossos precisam saber quanto amor e quanta dedicação recebi sempre de seu carinho.

Acalmemo-nos e entreguemos as nossas inquietações à fé em Deus. Minhas lembranças com o respeito de todos os dias ao papai e a todos os nossos familiares.

E, crendo haver dissipado qualquer nuvem que esteja pesando em nosso ambiente doméstico, beijo-lhe as mãos queridas, desejando paz a todos os corações queridos, ao mesmo tempo que lhe rogo reter comigo todos os pensamentos de amor, carinho, gratidão e apreço do seu filho sempre mais, seu


Armando Santos de Pinho

12 de fevereiro de 1982.


NOTAS


1 — Irene — avó desencarnada.

2 — Dalita — tia paterna.

3 — Esther — tia materna.

4 — Dora — tia materna.

5 — Wilma — tia materna.

6 — João dos Santos — avô materno, desencarnado.


Beatriz L. P. Galves


Armando Santos de Pinho
Francisco Cândido Xavier


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