Correio Fraterno

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Capítulo XVI

Poema da Fraternidade

A vida é sempre a iluminada escola.

Compadece-te e ajuda no caminho.

Por toda parte, há dor que desconsola

E toda gente aguarda a leve esmola

Do sorriso, da prece, do carinho…


Nem, sempre vês quem chora e necessita.

Há muita treva, muita sede e fome

Escondidas em laços de ouro e fita,

E, em tudo, há muita máscara bonita

Ocultando a miséria que consome.


Quanta cabeça se ergue à luz dourada

Na multidão festiva que fulgura!

E, a sós, pende tristonha e desvairada,

Aturdida no horror da própria estrada,

Chorando de aflição e de amargura!…


Quanto sonho padece ao desabrigo!

Quanta mágoa contida, vida a fora!…

Auxilia, do príncipe ao mendigo,

Não atrases o abraço doce e amigo,

Que o companheiro espera, desde agora.


Que a boa luta te não desagrade.

Sê mais amplo no esforço da harmonia…

Semeia a glória da Fraternidade!

Sem a luz da União e da Amizade,

Não há bênçãos da Paz e da Alegria.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1950 pela LAKE e é a 8ª lição da 2ª Parte do livro “”



Carmen Cinira
Francisco Cândido Xavier


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