O Espírito da Verdade

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Capítulo LXXXII

Nem castigo, nem perdão


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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


O espírita encontra na própria fé — o Cristianismo Redivivo — estímulos novos para viver com alegria, pois, com ele, os conceitos fundamentais da existência recebem sopros poderosos de renovação.


A Terra não é prisão de sofrimento eterno.

É escola abençoada das almas.


A felicidade não é miragem do porvir.

É realidade de hoje.


A dor não é forjada por outrem.

É criação do próprio espírito.


A virtude não é contentamento futuro.

É júbilo que já existe.


A morte não é santificação automática.

É mudança de trabalho e de clima.


O futuro não é surpresa atordoante.

É consequência dos atos presentes.


O bem não é o conforto do próximo, apenas.

É ajuda a nós mesmos.


Deus é Equidade Soberana, não castiga e nem perdoa, mas o ser consciente profere para si as sentenças de absolvição ou culpa ante as Leis Divinas.

Nossa conduta é o processo, nossa consciência o tribunal.

Não nos esqueçamos, portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata o entendimento da vida, amplia a responsabilidade da criatura.

As raízes das grandes provas irrompem do passado — subsolo da nossa existência — e, na estrada da evolução, quem sai de uma vida entra em outra, porque berço e túmulo são, simultaneamente, entradas e saídas em Planos da Vida Eterna.




(Psicografia de Waldo Vieira)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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