Dádivas de Amor

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Capítulo XIV

Verbo de luz


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Sofreste, de inesperado,

O estranho golpe da ofensa

Que te envolve em dor imensa,

No espinheiro do pesar.

Mas o remédio mais puro

Que restaura a alma ferida

Vem da farmácia da vida:

Esquecer e perdoar…


Honrando o cérebro eleito,

A ciência alteia a voz,

E expõe o carro veloz,

A nave aérea, o radar…

A paz em casa, entretanto,

Além da luz da Ciência,

Pede a dupla providência:

Esquecer e perdoar…


No livro da Natureza,

Solo que aceite o trator,

Garante com mais amor

A semente, o pão e o lar.

Da fornalha desumana,

Vem a fina porcelana…


A ostra desconhecida

Cede ao mundo, sem protesto,

A pérola em plena vida,

Ensinando-nos, vencida:

Esquecer e perdoar…


Assim também, alma irmã,

Nos dias de dor e luta,

Acalma-te, espera, escuta

Sem tristeza a reclamar,

E ouvirás a voz dos Céus,

Em meio da própria ação,

A dizer-te ao coração:

Esquecer e perdoar!…




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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