Depois da Travessia

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Capítulo XI

A certeza consoladora

29|12|1937


Minha boa irmã, Deus te conceda, como ao teu esposo e ao teu lar, as melhores venturas! Minhas palavras traduzem a minha presença à nossa reunião, Maria, e quero felicitar-te pelo teu esforço no sentido de adestrares as tuas possibilidades mediúnicas dentro do grande pensamento de serviço aos necessitados, aliviando os sofredores do corpo e do espírito. Deus há de permitir que te auxiliemos com todos os nossos recursos e, em breve, poderás ocupar uma pequena parte do teu tempo diário no receituário em favor dos que sofrem. Por enquanto é o Professor que está te auxiliando mais diretamente, mas tão logo se familiarizem as tuas possibilidades nesse mister um dos nossos esclarecidos mentores espirituais se incumbirá de transmitir-te os conselhos médicos necessários a quantos deles venham a precisar no caminho por onde passares.

Tuas possibilidades estão ainda indecisas, mas isso é questão de método, de estudo e de perseverança, como aconteceu com as experiências da prancheta. Guarda a de que tudo vai muito bem e de que estaremos ao teu lado para insuflar-te a força precisa ao desenvolvimento dos teus novos labores, nesse sentido.

Deus te conceda muitas felicidades para o Ano Novo. Para nós, os desencarnados, todo o tempo é um só e a contagem das horas não se verifica de acordo com os cronômetros da Terra, mas falando-te para o orbe onde te encontras devo readaptar-me aos teus costumes e é assim, minha amiga, que venho pedir a Deus, muito perto do teu coração, que encha de alegria o sapato de tuas aspirações materiais, enchendo-te o coração bondoso e sensível das mais santas felicidades da Terra e do Céu.

Que Jesus te abençoe, abençoando-te as esperanças sagradas de mãe e o ambiente tranquilo do lar! São os votos muito sinceros da sempre tua,




: Em referência ao vovô Arthur.



Helena
Francisco Cândido Xavier


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