Depois da Travessia

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Capítulo XXXIII

Forças para a luta

12|01|1939


Maria, minha bondosa filha,

Eu estou presente e rogo a Deus que te abençoe! Volto hoje a falar contigo com respeito à nossa pobre Esther, tão necessitada de nossas preces e de nossa assistência espiritual. Não leves em conta, minha filha, a sua intolerância em matéria religiosa. Aliás, conhecendo essas circunstâncias, sempre me abstive de falar nela e em Maria Lydia, em comunicados anteriores. Não se encontram em condições de entender a minha pobre alma, que tanto bem lhes deseja.

Parece que esse sofrimento, Maria, é uma das provações forçadas para os Espíritos desencarnados que muito se enganaram sobre a Terra. E eu tive minhas responsabilidades agravadas, porque conhecia os problemas religiosos na sua intimidade e podia ajuizar sobre os meus erros em vinculando excessivamente o meu Espírito nas ilusões da igreja católica. Vê, pois, minha filha, quanto devo sofrer! Logo as duas almas que mais necessitam de ouvir hoje os meus apelos não aceitam as sinceras confissões da velha mãe, que, aliás, foi culpada em não lhes abrir convenientemente os olhos, quando ainda de minha permanência sobre a face da Terra.

Deus me conceda e muita paz a nós todos para o desdobramento de nossos labores.

Envia minhas palavras à Julinha, com a minha bênção. E rogando a todos muita tranquilidade, rogo-te não esqueceres Esther em tuas preces,




Júlia
Francisco Cândido Xavier


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