Depois da Travessia

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Capítulo XLII

Em paz espiritual

22|09|1939


Prezada Julinha,

Que Jesus esteja com vocês todos! Quero apenas deixar-te duas palavras do meu afeto de todos os dias, aguardando que te encontres dentro das lutas da existência terrena.

Sei das dificuldades que vens encontrando, a fim de que possamos realizar os nossos trabalhos junto aos cegos do corpo. Mas continuo apreciando, como sempre, a tua dedicação e o teu amor a esse apostolado, para o qual rogo as bênçãos luminosas do Senhor Jesus. Haveremos de levar a efeito as nossas realizações com a proteção divina! Tenho a certeza santa de que tudo conseguiremos a seu tempo e isso me consola. Que Deus te conceda as energias indispensáveis, convertendo as nossas preocupações em bênçãos de claridade para a visão espiritual dos nossos irmãos privados no mundo dos celestes dons da vista.

Junto de mim aqui se encontra, igualmente, a nossa querida Emilinha, que te deixa carinhosas recordações espirituais, bem como a Mariquinhas e às meninas.

Tenho ouvido os teus apelos e procuro, sempre que posso, consolar a tua afilhada Marta. Apesar de bastante conformada ainda está entristecida em vista dos sentimentos dolorosos daqueles que o seu coração deixou no lar. Mas podes crer, minha boa Julinha, que tudo farei por ela, de modo a esclarecê-la e consolá-la cada vez mais.

Que Deus vele sempre por ti, minha filha! Deixo os meus votos sinceros de paz a todos e para ti um beijo afetuoso. Sou a velha tia que não te pode esquecer,



Sobre Emilinha não nos foram dados maiores informes.


Em referindo-se a Marta Pernambuco, afilhada de vovó Júlia.



Engracinha
Francisco Cândido Xavier


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