Deus Conosco

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Capítulo CXLIV

“Missionários da Luz”: trabalho de muita importância

11/04/1945


Meus amigos, que as forças divinas vos concedam muita paz de espírito. Interpretando os sentimentos de nosso amigo André Luiz, consigno aos seus os nossos agradecimentos pelo término do para despertar consciências adormecidas. Urge arrebatar as concepções gerais ao campo menos digno do menor esforço. Enquanto os católicos romanos estão aguardando o Céu, os espiritistas esperam os mundos felizes. Admite-se a aquisição da felicidade eterna em troca de meras atitudes exteriores na esfera doutrinal? Impossível a preponderância de tais ilusões. É por isto que desejamos fazer soar o sino da realidade. Nem Céu, nem mundos felizes imediatos, mas “nós mesmos”, com as nossas virtudes e defeitos, edificações e deficiências, bracejando nas águas da luta universal por nos fazermos dignos do Pai que nos deu a vida. Creio que semelhante serviço não tem a presunção de transformar ninguém de um momento para outro, todavia, é roteiro para as consciências mais avisadas, que estejam efetivamente interessadas em espiritualização. Para os companheiros mais infantis, prosseguirá o quadro de sempre — o prado verdejante das boas esperanças, onde se cansarão de brincar quando o entendimento lhes amadureça o raciocínio. Examinando neste prisma, consideramos o serviço muito valioso e pedimos ao Mestre vos recompense a cooperação e o carinho. Considerando a elevada posição da figura máxima das narrativas de André, sugiro que o trabalho seja intitulado Missionários da Luz. O missionário envolve o cooperador que trabalha administrando ou obedecendo, e Alexandre bem merece este título, como servo fiel de nosso Senhor Jesus Cristo. É, porém, uma sugestão. Não a tenham como definitiva. O serviço impessoal é sempre mais belo e proveitoso e se outro título surgir, mais adequado, será para nós motivo de muito prazer o reajustamento. Pensamos em apresentar este, porque, de fato, os trabalhadores que figuram em todas as cenas são filhos da luz espiritual, criaturas nas quais as sombras estão dissipadas, não obstante permanecerem a serviço dos irmãos encarnados. Cada figura dessas, que André Luiz apresenta, é muito respeitável e é por isto que escolhemos para o conjunto a designação de “missionários”, acrescentando-lhes a condição de habitantes ou expoentes da luz divina. Continuemos examinando e servindo no que seja melhor. Peço-vos para que ambas as mensagens, “O psicógrafo” e “Materialização”, sejam apresentadas no original datilográfico do livro em sua forma já impressa no Reformador, sem as páginas originárias — rogo-vos isto porque ambas foram já corrigidas pelos nossos amigos em sua pontuação, etc. — e não desejamos que esse ou aquele colaborador da tarefa entre em luta por causa de uma ou outra vírgula. Será melhor. A paz é a base do trabalho cristão e só devemos modificar-lhe o aspecto quando a substância do trabalho cristão assim exija. Por detalhes, porém, nunca! Solicitamos ainda para que o processo ao envio seja o mesmo de todas as ocasiões idênticas. Se algo houver no setor da modificação, que isto se verifique por nossos amigos, porquanto a cada um cabe uma responsabilidade, em vista de que este serviço é originariamente do Alto. No que me toca, ainda não produzi coisa alguma, sendo que tenho tão somente recebido para transmitir e sinto-me feliz por ter cumprido o meu compromisso de entregar à circulação geral as ideias renovadoras que nos foram confiadas. Mais uma vez, meus amigos, agradeço-vos em nome de todos nós, e desejando que a bênção de Jesus nos felicite os corações, sou o vosso amigo e servo humilde,




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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