11/12/1946

Meus amigos, paz. Que as forças divinas nos auxiliem. Cremos seja, de fato, aconselhável guardar o livro de João de Deus até janeiro próximo, a fim de observarmos como agir. O outro convirá prosseguir em arquivo até deliberação diferente. As observações do nosso amigo sobre as são interessantes. Coincidem com os nossos propósitos de algo fazer neste campo de elucidações quanto ao cérebro como “casa da mente”. Para isto, o nosso irmão André Luiz estuda, presentemente, um meio de trazer-nos um trabalho desse teor, que fixe as diretrizes da compreensão geral sobre cérebro, mente e desequilíbrio — contribuição de nossa Esfera no socorro aos alienados mentais. Vamos acompanhar os serviços preparatórios. Se ele conseguir o que deseja, consoante os desígnios de Mais Alto, então dará início ao trabalho, talvez, em breves dias. Se isso acontecer, rogar-vos-ia o objeto sacrificial de mais uma cópia do trabalho para a hipótese de alguma transformação no serviço. Talvez seja mero trabalho de precaução. Entretanto, dar-nos-íamos por satisfeitos com esta cooperação de vossa parte, solicitando-vos, ainda, reserva sobre a presente comunicação, sem fundamentos de certeza plena quanto aos dias que virão. Antecipando-vos agradecimentos, sou o vosso amigo e servo humilde,

Nota da Organizadora: Refere-se a Rômulo Joviano.