08/07/1936

“Sinhá Júlia, muito aprecio vossa mercê. Tenho muito interesse pela felicidade da senhora. Vossa mercê não se lembra do bem que já me fez, mas eu lembrando é o quanto basta. Deus proteja muito a senhora. A velha preta,”

Trata-se de uma entidade amiga de nossa irmã presente. Quero dizer à nossa amiga que sossegue no tocante aos seus temores pelo filho. As palavras de visavam tocar-lhe o coração [v. ], sempre torturado de saudades. Não queriam dizer que ele teria de ficar toda a vida consigo. Assim acontece com os que têm duas mães. O marotinho, se posso expressar-me assim, assim procedeu, fazendo-lhe reiteradas recomendações, pensando antecipadamente nas coisas e mimos daquela que será avó e mamãe ao mesmo tempo. Há muitos amigos nossos velando pela Amélia, de maneira que tudo esteja bem. Estejam confiantes.

Notas da Organizadora:

Em referindo-se à vovó Júlia. Mensagem recebida por Chico Xavier e Júlia Pêgo Amorim, com a utilização da prancheta.

Trata-se de Amélia Brandão Amorim, minha bisavó materna, mãe de Aurélio Amorim.