Doutrina e Vida

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Capítulo XIV

O livro espírita


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Cada livro edificante é porta libertadora.

O livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.


O livro científico livra da incultura;

o livro espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.


O livro filosófico livra do preconceito;

o livro espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.


O livro piedoso livra do desespero;

o livro espírita livra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.


O livro jurídico livra da injustiça;

o livro espírita livra da parcialidade, a fim de que o direito não se faça instrumento de opressão.


O livro técnico livra da insipiência;

o livro espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.


O livro de agricultura livra do primitivismo;

o livro espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.


O livro de regras sociais livra da rudeza de trato;

o livro espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento.


O livro de consolo livra da aflição;

o livro espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode em preguiça.


O livro de informações livra do atraso;

o livro espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.


Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.

O livro nobre livra da ignorância mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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