Educandário de Luz
Versão para cópiaEspíritas, meditemos
Um templo espírita é, na essência, um educandário em que as leis do Ser, do Destino, da Evolução e do Universo são examinadas claramente, fazendo luz e articulando orientação, mas, por isso, não deve converter-se num instituto de mera preocupação academicista.
Manterá o simpósio dos seareiros experientes, sempre que necessário, mas não o situará por cima da obra de evangelização popular.
Alentará a tribuna em que o verbo primoroso lhe honorificará os princípios, diante de assembleias cultas e atentas; contudo, não se esquecerá do entendimento fraternal, de coração para coração, em que os companheiros mais sábios se disponham, pacientemente, a responder às perguntas e a sossegar as inquietações dos menos instruídos.
Fornecerá informações preciosas aos pesquisadores da verdade, na esfera dos conhecimentos superiores que veicula; no entanto, trabalhará com maior devotamento em favor dos caídos em provação e necessidade que lhe batem à porta, esmagados de sofrimento.
Prestigiará a ciência do mundo que suprime as enfermidades e valorizará o benefício da prece e do magnetismo curativo, no socorro aos doentes.
Divulgará o conceito filosófico e a frase consoladora.
Propiciará o ensino, multiplicando o pão.
Um templo espírita, revivendo o Cristianismo, é um lar de solidariedade humana, em que os irmãos mais fortes são apoio aos mais fracos e em que os mais felizes são trazidos ao amparo dos que gemem sob o infortúnio.
Nesse sentido, é lícito recordar os apelos endereçados pelo Mundo Espiritual aos espíritas, através da Codificação Kardequiana, no item 4, do capítulo XX, de “”, que nos apontam rumo certo: “Ide, pois, e levai a palavra divina aos grandes que a desprezarão; aos eruditos que exigirão provas; aos pequenos e simples que a aceitarão, porque principalmente entre os mártires do trabalho, na provação terrena, encontrareis fervor e fé. Ide! Esses receberão, com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina.”
Espíritas, reflitamos! Estudemos, sentindo, compreendendo, construindo e ajudando sempre.
Auxiliemos o próximo, sustentando, ainda, todos aqueles que procuram auxiliar.
Jesus chamou a equipe dos apóstolos que lhe asseguraram cobertura à obra redentora, não para incensar-se e nem para encerrá-los em torre de marfim, mas para erguê-los à condição de amigos fiéis, capazes de abençoar, confortar, instruir e servir ao povo que, em todas as latitudes da Terra, lhe constitui a amorosa família do coração.
(Psicografia de Francisco C. Xavier)
TEMAS ESTUDADOS NESTE E NO PRÓXIMO CAPÍTULO
Edificação espírita — Emancipação espiritual — Firmeza de atitudes — Impositivo da ação — Missão do templo espírita — Valores afetivos
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