Encontro de Paz

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Capítulo XVII

Ferramentas de Deus


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Desejavas, decerto, alma querida,

Que Deus te desse para a vida

Unicamente laços prediletos,

Os mais doces afetos

Que te consigam compreender.

Entretanto, cantando de esperança,

Recebes muitas vezes,

Por mecanismos sobrenaturais,

Muitos amados que se modificam

Enquanto o tempo avança,

Sejam eles o esposo, a esposa, o irmão, o amigo,

Parentes, companheiros, filhos, pais!…


Aqui, é um coração que resumia

Todos os teus projetos de ventura,

Que se te fez na luz do dia a dia

Um ponto inevitável de amargura.

Eis que encontras, ali, alguém que amaste

Por anjo de uma vida superior

E hoje se te surge

Por presença de dor.

Mais além, se destaca outra criatura

A quem te deste pelo afeto irmão

E agora te aparece por verdugo

Que te esquece a bondade e humilha o coração.


Entretanto, alma boa,

Serve mais, ama sempre, auxilia, perdoa…

Ternos amigos que se avinagraram!…

Temo-los onde vamos

A fim de aprimorar-nos,

Mesmo devagarinho…

São eles todos sempre

Ferramentas de Deus

Que nos aperfeiçoam em caminho.


Anota a vida, em torno:

A Natureza é um claro exemplo disso.

O espinho guarda a rosa, a rocha escora o vale.

O freio salva o carro ao contê-lo em serviço.

Um dia, entenderás, alma querida,

Na luz do Mais Além,

Como é bom suportar quem nos despreze ou fira

Sem nunca desprezar ou ferir a ninguém.




Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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