Escultores de Almas

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Capítulo I

Ninguém é inútil


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Não aguardes aparente grandeza para ser útil.

Missão quer dizer incumbência.

E ninguém existe [aos ventos do] acaso.

Buscando entender os mandatos de trabalho que nos competem, estudemos, de leve, algumas lições de cousas da natureza.

A usina poderosa ilumina qualquer lugar, à longa distância, contudo, para isso, não age por si só. Usa transformadores de um circuito a outro, alterando, em geral, a tensão [e a intensidade] da corrente. Os transformadores requisitam fios de condução. Os fios recorrem à tomada de força. Isso, porém, ainda não resolve. Para que a luz se faça, é indispensável a presença da lâmpada, que se forma de componentes diversos.

O rio, de muito longe, fornece água limpa à atividade caseira, mas não se projeta, desordenado, a serviço das criaturas. Cede os próprios recursos à rede de encanamento. A rede pede tubos de formação variada. Os tubos exigem a torneira de controle. Isso, porém, ainda não é tudo. Para que o líquido se mostre purificado, solicita-se o concurso do filtro.

O avião transporta o homem, de um lado para o outro da Terra, mas não é um gigante auto-suficiente. A fim de elevar-se precisa combustível. O combustível solicita motores que o aproveitem. Os motores reclamam os elementos de que se constituem. Isso, porém, ainda não chega. Para que a máquina voadora satisfaça aos próprios fins, é indispensável se lhe construa adequado campo de pouso.

No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas têm o sinônimo de dever.

Atendamos à obrigação para a qual fomos chamados no clima do bem.

Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente.

Para cumprir a missão que nos cabe, não são necessários um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna de milhões. Basta estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes], foi publicado em 1964 pela CEC e é a 16ª lição do livro “”



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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