Escultores de Almas

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Capítulo XXII

Petição do servo

Senhor!

Em verdade, não posso ser a lâmpada que clareia o caminho, mas, se me amparas, consigo ser a candeia singela capaz de orientar o rumo de algum viajante transviado na floresta da vida.

Não posso ser a fonte que dessedenta quantos atravessem as estradas do mundo, no entanto, se me auxilias, consigo ser a concha de água limpa, suscetível de socorrer um doente relegado ao abandono.

Não posso ser a árvore benfeitora que se entrega ao faminto em plenitude de bondade, entretanto, se me ajudas, posso ser a migalha de amor que suprima a penúria de um companheiro desfalecente de angústia.

Não posso ser a casa acolhedora que albergue todos os deserdados da Terra, entregues às surpresas amargas da noite, mas, se me apoias, consigo ser a mão que se estende ao amigo menos feliz para doar-lhe o calor de Tua bênção e dizer-lhe ao coração abatido — “Deus te abençoe!”

Senhor, reconheço-me pequenino servo de Tua causa, no entanto, Contigo, a esperança brilhará em minha alma e, com semelhante amparo, seguirei à frente, trabalhando e servindo, no bendito anonimato de minha pequenez, a fim de louvar-Te sempre e esperar, agindo e abençoando, a construção da Terra Mais Feliz.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1984 pelo IDE e é a 1ª lição do livro “”



Des Touches
Francisco Cândido Xavier


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