Esperança e Luz

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Capítulo XV

Perdão e vida


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Em verdade, o nosso tempo, na atualidade terrestre, é de muitos conflitos e manifestas perturbações.

Anotemos, no entanto, que a ausência do perdão reúne as parcelas de nossas reações negativas, e apresenta-nos a soma inquietante que se transforma em caminho para a guerra.

Os atritos do lar, as reclamações que se espalham, resultam da incompreensão, em que se especifica, entre os homens, a dureza dos corações de uns para com os outros.

Aqui, é a irritação que prepara ambiente à enfermidade, ali, é a falta de aceitação com que nos desligamos da humildade, é a prepotência pessoal favorecendo o orgulho de quantos intentam ser um fator de poder mais forte do que aqueles outros irmãos que lhes partilham a vida.

Lemos, sensibilizados, algo em torno das reuniões notáveis dos nossos homens de orientação ou de Estado, quando se congregam para discutirem os problemas da Paz.

É natural nos emocionemos com as primorosas declarações deles e com a grandeza de suas promessas e decisões.

Acontece, porém, que no desdobramento das horas, eles não são os personagens de nosso convívio… Longe deles, angariamos, com a bênção de Deus, o nosso pão de cada dia e sem eles é que nos vemos uns aos outros, nos modos diversos em que nos mantemos no cotidiano.

Admiramos as personalidades da televisão e das mostras de valores artísticos, entretanto, necessitamos aprender como tratar as nossas crianças e jovens na intimidade.

Muita gente gaba os feitos de grandes desportistas, como aconteceu à frente daqueles que venceram as distâncias e foram até a Lua. Sucede, contudo, que não vivemos com eles, conquanto mereçam a nossa melhor consideração.

Somos chamados a saber de que maneira minimizar as dificuldades de grandes incidências entre as paredes de nosso mundo doméstico.

Sejamos benevolentes para com todos aqueles que nos compartilham a vida.

Toleremo-nos, sabendo que hoje desculpamos a falta de alguém e talvez amanhã sejamos nós os necessitados de benevolência e tolerância.

Diz o texto desta noite: “Perdoemos para que Deus nos perdoe.” (Mt 6:14)

Coloquemos a nossa atenção nesta máxima e desculpemos uns aos outros, tantas vezes quantas se façam necessárias. E que o Pai Misericordioso a todos nos releve em nossas falhas e, compadecidamente, nos abençoe.




(Página recebida em reunião pública do Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, Minas, na noite de 21 de novembro de 1992)



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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Mateus 6:14

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;

mt 6:14
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