Capítulo XIII

Rogativa maternal


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Meus filhos,

Não me perguntem por aquilo que mais desejo.

Agradeço as flores e as lembranças preciosas, entretanto, se algo posso pedir, rogo a vocês para serem retos e bons.

Ouço-lhes, aflita, as palavras de cansaço e desilusão! Vocês falam em tédio e angústia, desânimo e desconforto como se o trabalho não mais nos favorecesse!

Ah! meus filhos, Deus colocou vocês em meu carinho, como acolcheta as flores na erva, mas pergunto a mim mesma se terei falhado na devoção com que os recebi!…

Desculpem-me se não lhes dei ternura bastante a fim de que se desenvolvessem para a alegria do mundo que nos cabe servir…

Às vezes, suponho que, ao beijá-los, como sendo as criaturas melhores da Terra, talvez não lhes tenha feito notar que os filhos das outras mães são também tutelados da Providência Divina!

Perdoem-me se não lhes inclinei o sentimento ao dever e à fraternidade, mas creiam que as lágrimas me sulcaram o rosto e as aflições me alvejaram os cabelos de tanto pensar no modo certo de fazê-los felizes!

Perdoem-me se não pude arrancar a minha alma do corpo a fim de doar-lhes coragem e paciência!

Mas se é verdade que sou fraca, temos o Céu por nós.

Vocês querem que eu tenha o meu dia… Sim, filhos do meu coração, espero por vocês, de braços abertos, a fim de orarmos juntos, rogando a Deus nos reúna em seu Infinito Amor, para que o Dia das Mães, em toda parte, seja o Dia da Bênção.



Meimei
Francisco Cândido Xavier


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