Capítulo XVII

Hoje contigo


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Não olvides que permanecem hoje contigo as sombras que trazes de ontem para a regeneração do próprio destino.

Evidenciam-se, a cada passo, impondo-te os problemas que te assaltam a marcha, propondo-te aprimoramento e progresso, trabalho e melhoria.

São elas, quase sempre: o berço menos feliz em que renasceste;

o corpo enfermiço que te serve de residência;

o campo atormentado da consanguinidade incompreensiva em que experimentas angústias e solidão;

o posto social apagado e triste, recomendando-te humildade;

o carinho recusado e envilecido pela deserção de quantos te mereceriam afetividade e confiança;

o esposo difícil;

a companheira complicada;

os filhos que se desvairam nos labirintos da ingratidão;

os amigos que fogem; o trabalho de sacrifício em desacordo com as próprias aspirações;

e, sobretudo, a insatisfação na própria alma, denunciando-te os desajustes da consciência.


À frente de semelhantes sinais, unge-te de coragem e escuda-te na paciência incansável, oferecendo o bem pelo mal para que a luz vença a treva em teu caminho, porque se a evolução pede esforço, a redenção exige renúncia se quisermos fitar novamente o sol de pensamento tranquilo.

Lembra-te de que a dificuldade de agora é a enquistação dos nossos erros no antes, rogando entendimento e bondade para que a alegria e a vitória venham felicitar-nos depois.



Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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