Fé e Vida

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Capítulo XI

Trovas depois da morte


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O momento de morrer

É uma tela iluminada

Que recorda o alvorecer

Nas horas da madrugada. ()

Lucano Reis


O verbo não elucida

Por mais esclareça e exorte:

Toda a morte que há na vida,

Toda a vida que há morte. ()

Boris Freire


Quem andou nas próprias dores,

Servindo e amando ao sofrê-las,

Vê na morte a noite calma

Toda esmaltada de estrelas. ()

Leôncio Corrêa


Ante a morte, frente a frente,

Senti um conflito assim:

Triste saudade pungente

Numa alegria sem fim… ()

S. Lasneau

Cegueira será na Terra

Talvez uma grande cruz,

No entanto, é o caminho certo

Para a vitória na luz. ()

Aderaldo Ferreira de Araújo


Felizmente hoje na Terra

Em plena renovação,

Se há quem morre de amor,

É só na televisão.

Cornélio Pires

A quem ama, serve e espera

O corpo é divina grade.

Morte é a chave que se ajusta

À porta da liberdade. ()

Dalmo Florence


A morte me lembra agora

Um sábio cirurgião

Que altera tudo por fora

Mas respeita o coração. ()

Raul Pederneiras


Cego no instante do adeus

Exclamei, voltando à luz:

— Louvado sejas, meu Deus!

— Bendito sejas, Jesus!… ()

Casimiro Cunha


Morte que não se provoca

É sempre bênção de paz,

Se temos remorso e luta,

É a consciência que traz.

Auta de Souza


(Grupo Espírita da Prece, Uberaba (MG), 17 de março de 1989)


Esse capítulo foi produzido com versos extraídos do livro , publicado em 1971 pela editora . Cada verso, diferindo nas palavras marcadas, traz no final um link que remete para o original; o autor dos mesmos é Sebastião Lasneau e não os trovadores cujos nomes estão destacados.



S. Lasneau
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 11.
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