Fé e Vida
Versão para cópiaTrovas depois da morte
O momento de morrer É uma tela iluminada Que recorda o alvorecer Nas horas da madrugada. () Lucano Reis O verbo não elucida Por mais esclareça e exorte: Toda a morte que há na vida, Toda a vida que há morte. () Boris Freire Quem andou nas próprias dores, Servindo e amando ao sofrê-las, Vê na morte a noite calma Toda esmaltada de estrelas. () Leôncio Corrêa Ante a morte, frente a frente, Senti um conflito assim: Triste saudade pungente Numa alegria sem fim… () Cegueira será na Terra Talvez uma grande cruz, No entanto, é o caminho certo Para a vitória na luz. () Aderaldo Ferreira de Araújo Felizmente hoje na Terra Em plena renovação, Se há quem morre de amor, É só na televisão. A quem ama, serve e espera O corpo é divina grade. Morte é a chave que se ajusta À porta da liberdade. () Dalmo Florence A morte me lembra agora Um sábio cirurgião Que altera tudo por fora Mas respeita o coração. () Raul Pederneiras Cego no instante do adeus Exclamei, voltando à luz: — Louvado sejas, meu Deus! — Bendito sejas, Jesus!… () Casimiro Cunha Morte que não se provoca É sempre bênção de paz, Se temos remorso e luta, É a consciência que traz. |
(Grupo Espírita da Prece, Uberaba (MG), 17 de março de 1989)
Esse capítulo foi produzido com versos extraídos do livro , publicado em 1971 pela editora . Cada verso, diferindo nas palavras marcadas, traz no final um link que remete para o original; o autor dos mesmos é Sebastião Lasneau e não os trovadores cujos nomes estão destacados.
Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 11.
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