Fé e Vida

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Capítulo XV

Lembrando Eurípedes

Honremos o missionário

Na floração da alegria,

Buscando seguir-lhe o passo,

Na senda de cada dia.


Lembramos o servidor

Erguido à felicidade,

Muita vez, sem conhecer-lhe

O preço da santidade.


Eurípedes, para ser

O apóstolo do Senhor,

Entregou-se totalmente

À bênção de seu amor.


Arauto do Espiritismo,

Seu coração era um templo

No qual demonstrava a fé

Na base do próprio exemplo.


Discípulo de Jesus,

Não desprezava ensinar,

Falando ou silenciando

Era o Evangelho a brilhar.


Humilhado e escarnecido,

Era firmeza e perdão.

Se ameaçado ou ferido

Fazia-se mais irmão.


Por devoção à verdade

No culto santo ao dever,

Tanto sabia auxiliar

Quanto sabia aprender.


Olvidando ouro e poder,

Procurando os dons divinos,

Levantando os sofredores,

Humildes e pequeninos.


Filósofo iluminado

Estudava o céu profundo,

Mas lenia onde passava

O pranto e as chagas do mundo.


Sacrificava a si mesmo

Pelo prazer de servir.

Valorizava os minutos

Na construção do porvir.


Reconfortando e instruindo,

Jamais censurou alguém…

Foi, em tudo, o companheiro

Que passou fazendo o bem.


Libertando-se da Terra,

Entre a vitória e a saudade,

Foi recebido no Além

Por príncipe da bondade.


Eurípedes, mensageiro,

Porta-voz da redenção,

Que Deus o conserve sempre

Na rota da perfeição.

Louvemo-lo cada dia,

Com mais fulgor cada vez,

Mas buscando Jesus Cristo,

Fazendo como ele fez.




(Sem local e data)


NE.: No original estava expresso: “Deus o conserve sempre”. Para atender à metrificação, foi acrescentado, antes, o pronome “Que”, omitido involuntariamente.



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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