Fé e Vida

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Capítulo II

Construção do amor

Lamentas, coração, o dever que te prende,

Quase que o dia inteiro,

Como se a vida se te fosse

Pesado e doloroso cativeiro.


Não te queixes… Se tens obrigações

Plenas de encargos extras, ao redor,

Tranquiliza-te e pensa

Que a bondade de Deus nos dá sempre o melhor.


Em toda parte, a Natureza

É um campo de lições sábias e novas,

Edificando exemplos para a vida

E indicando roteiro às nossas provas.


Não fosse o tronco anoso e resistente,

Suportando granizo e tufões escarninhos,

Não surgiriam frondes vigorosas

Acalentando a música dos ninhos.


Não fossem as montanhas empedradas,

Cuja forma quase não se descerra,

O mar invadiria os continentes,

Destruindo as cidades sobre a Terra.


Sem o solo gemendo, ao peso dos tratores,

Sem o arado a rasgar-lhe o coração fecundo,

A Civilização não teria colheitas

Para extinguir a fome que há no mundo.


Se a ama do estábulo, recusasse a estaca

Em que o ordenhador a fere e desafia

Para furtar-lhe o sangue transformado em leite,

Quanta criança morreria!…


Assim, no mundo, coração amigo,

Quem não estende o bem, nem decide a se expor,

À renúncia, ao trabalho e ao sacrifício,

Não consegue servir na construção do Amor!…




(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier em reunião pública destinada a fins beneficentes, no Centro Espírita União, no Bairro do Jabaquara, em São Paulo, Capital, na noite de 01/10/1986.) Existe outra mensagem muito parecida com esta, , cujo manuscrito psicografado encontra-se sob a custódia do Dr. Eurípedes Higino, filho adotivo do Chico.


Maria Dolores
Francisco Cândido Xavier


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