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Capítulo XII

Além da noite


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Dos corações clamando agonia e desterro,

Cai o orvalho do pranto em fel da desventura…

A saudade a chorar dita a rota do enterro,

Mas o túmulo em si é breve noite escura…


Espírito é sol no corpo — escrínio perro,

Joia viva a brilhar além da sepultura,

Luz ativa a esmorecer, sob a lama do erro,

Ou cresce a refulgir, se ascende bela e pura.


Onde vá, todo ser caminha lado a lado

Da luz que exprime sempre o amor profundo e ardente

Ou da sombra que em tudo é pavoroso mito;


A deixar cada dia o crisol do passado,

Vai e vem a sofrer, no esmeril do presente,

Para estampar-se, enfim, nos troféus do Infinito!




Este soneto, , diferindo nas palavras marcadas, foi publicado em 1962 pela FEB e encontra-se na 40ª lição da 2ª Parte do livro “”



Félix Pacheco
Francisco Cândido Xavier


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