Gotas de Luz

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Capítulo XIII

Anexins de sempre


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A cabeça ambiciosa

Que vive votada ao mal

Escreve o favor na areia

E grava a ofensa em metal.


Quem teme cobra e lagarto,

Quem passarinhos receia,

Perde a vida sem combate,

Não prepara, nem semeia.


Aprende a ver e lembrar!…

No curso de toda a história,

O soberbo perde a vista,

O ingrato perde a memória.


Da ternura doce e branda,

Sê devoto, não escravo…

Eu bonzinho, tu bonzinho,

Quem educa o burro bravo?


No mesmo tronco, onde a abelha

Retira fortuna e mel,

A aranha escura e disforme

Faz morte, peçonha e fel.


Cultiva a lei do equilíbrio

Que nos ajuda e contenta,

Se o necessário deleita,

O excesso fere e atormenta.


Do verbo usado no mundo,

Nasce a guerra, nasce a paz.

Com palavras edificas,

Com palavras matarás.


Guarda sempre em teu trabalho

Silêncio e ponderação…

Quando a praça parlamenta,

É hora de rendição.


Cumprindo a Vontade Eterna,

Sê pronto, leal e breve.

Quem faz tudo o que deseja,

Nem sempre faz quanto deve.


Não te revoltes se a Terra

Nega-te acesso ao jardim…

Há números de começo,

Não há número de fim.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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