Gotas de Luz

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Capítulo XIX

Notas rimadas


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As bolotas de carvalho

Produzem copas divinas.

Atende ao dever miúdo,

Olha as coisas pequeninas.


Se procuras neste mundo

A luz de valor mais raro,

Caleja as mãos trabalhando

E aprende a pagar mais caro.


Entre um monte de ouro puro

E meio quilo de pão,

A fome, que é verdadeira,

Não padece indecisão.


Não te agastes, vida afora,

Seja a quem for, faze o bem.

Cada tonel do caminho

Somente dá do que tem.


Seja teu verbo na vida

Bem sentido, bem pensado,

Quem dorme, acusando os outros,

Desperta caluniado.


Administras? Diriges?

Sê claro, justo, fiel…

O juiz muito piedoso

Faz o povo mais cruel.


Cuidado, se peregrinas

A beber e pandegar.

O copo afoga mais gente

Que toda a extensão do mar.


Há muita boca que fala

E muita língua que exorta,

Mas à Casa do Serviço

Quase ninguém chega à porta.


Por mais negra seja a hora,

Continua calmo e crente.

Não há guerra ou tempestade

Que durem eternamente.


Trabalho, estudo, oração,

Preguiça, paixão e vinho,

São processos diferentes

Que mudam qualquer caminho.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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