Gotas de Luz

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Capítulo VIII

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Se desejas algum dia

A luz divina alcançar,

Atende ao bem, sem repouso,

Sem nunca desanimar.


Evita a maledicência

Que medonhos crimes tece,

Onde muita gente cospe

A lama cedo aparece.


Sofre com calma. O relógio,

Conforme a Sabedoria,

Caminha da Meia-Noite

No rumo do Meio-Dia.


A glória na Terra, às vezes,

É um monstro que vive só,

De garras em sangue e cinza,

Mascando veneno e pó.


Nunca deites ferro em brasa

Nas chagas de teu irmão.

Ninguém morre sem feridas

Nos sonhos do coração.


Quem reparte com fartura

Auxílio, paz e alegria,

Encontra para si mesmo

A graça da simpatia.


Faze o bem, cerrando os olhos…

Ajuda sem ver a quem.

Se enxergas o mal do mundo,

O mundo não vê teu bem.


Não te lamentes na luta.

Trabalha contra a preguiça.

A queixa de todo instante

É plantação de injustiça.


A razão sem a coragem

É pobre luz sem alento.

A coragem sem razão

É simples atrevimento.


Entre as forças corretivas

Que educam a Humanidade,

Há duas mestras maiores —

A Dor e a Necessidade.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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