Ideias e Ilustrações

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Capítulo VIII

O exemplo da fonte

Um estudante da sabedoria, rogando ao seu instrutor lhe explicasse qual a melhor maneira de livrar-se do mal, foi por ele conduzido a uma fonte que deslizava, calma e cristalina, e, seguindo-lhe o curso, observou:

— Veja o exemplo da fonte, que auxilia a todos, sem perguntar, e que nunca se detém até alcançar a grande comunhão com o oceano. Junto dela crescem as plantas de toda a sorte, e em suas águas dessedentam-se animais de todos os tipos e feitios.

Enquanto caminhavam, um pequeno atirou duas pedras à corrente e as águas as engoliram em silêncio, prosseguindo para diante.

— Reparou? — disse o mentor amigo — a fonte não se insurgiu contra as pedradas. Recebeu-as com paciência e seguiu trabalhando.

Mais à frente, viram grosso canal de esgoto arremessando detritos no corpo alvo das águas, mas a corrente absorvia o lodo escuro, sem reclamações, e avançava sempre.

O professor comentou para o aprendiz:

— A fonte não se revolta contra a lama que lhe atiram à face. Recolhe-a sem gritos e transforma-a em benefícios para a terra necessitada de adubo.

Adiante ainda, notaram que, enquanto andorinhas se banhavam, lépidas, feios sapos penetravam também a corrente e pareciam felizes em alegres mergulhos.

As águas amparavam a todos sem a mínima queixa.

O bondoso mentor indicou o lindo quadro ao discípulo e terminou:

— Assinalemos o exemplo da fonte e aprenderemos a libertar-nos de qualquer cativeiro, porque, em verdade, só aqueles que marcham para diante, com o trabalho que Deus lhes confia, sem se ligarem às sugestões do mal, conseguem vencer dignamente na vida, garantindo, em favor de todos, as alegrias do Bem Eterno.


Meimei

II

Caridade, a lei do bem,

Aqui, além, acolá,

Tanto dá, quanto mais tem,

Tanto mais tem, quanto dá. ()

Antônio Sales

III

Amor é devotamento,

Nem sempre só bem-querer.

Bendito aquele que dá

Sem pensar em receber. ()

Sabino Batista

IV

A renúncia será um privilégio para você. ()

André Luiz


Esta mensagem foi publicada originalmente em 1952 pela FEB e é o item 2, da 8ª lição do livro “”



Meimei
Francisco Cândido Xavier


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