Instruções Psicofônicas

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Capítulo L

Santa água


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Rematando as nossas atividades na reunião da noite de 3 de fevereiro de 1955, nosso grupo recebeu a visita do poeta Benedito Rodrigues de Abreu, desencarnado no Estado de São Paulo, que recitou um original poema sobre a água.


Recordemos as virtudes de Santa Água!…

Água da chuva que fertiliza o solo,

Água do mar que gera a vida,

Água do rio que sustenta a cidade,

Água da fonte que mitiga a sede,

Água do orvalho que consola a secura,

Água da cachoeira que move a turbina,

Água do poço que alivia o deserto,

Água do banho que garante o equilíbrio,

Água do esgoto que assegura a higiene,

Água do lago que retrata as constelações,

Água que veicula o medicamento,

Água que é carícia, leite, seiva e pão, nutrindo o homem e a natureza,

Água do suor que alimenta o trabalho,

Água das lágrimas que é purificação e glória do Espírito…

Santa Água é a filha mais dócil da matéria tangível, alongando os braços líquidos para afagar o mundo…

Água que lava,

Água que fecunda,

Água que estende o progresso,

Água que corre, simples, como sangue do Globo!…

Água que recolhe os eflúvios dos anjos em benefício das criaturas…

Se a dor vos bate à porta, se a aflição vos domina, trazei Santa Água ao vaso claro e limpo, orando junto dela…

E o rocio do Alto, em grânulos sutis, descerá das estrelas a exaltar-lhe, sublime, a beleza e a humildade…

E, sorvida por nós, Santa Água conosco será saúde e paz, alegria e conforto, bálsamo milagroso de bondade e esperança, a impelir-nos à frente, na viagem divina da Terra para o Céu…




Rodrigues de Abreu
Francisco Cândido Xavier


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