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Capítulo IV

Estudo


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Estudar para compreender.

Compreender para amar.


O estudo é a escola.

O amor é o templo.


Na escola, o cérebro sorve a luz.

No templo, o coração difunde-lhe o brilho.


Com o livro aprendemos.

Com a oração sublimamos.


E entre o livro e a oração, a alma encontra o campo de serviço em cujas leiras divinas se integra na função que lhe cabe na obra da Eterna Sabedoria.


Estuda, pois, amando, no altar da humildade, manejando o instrumento de trabalho que o Senhor te confia, engrandecendo a tua vida no fiel desempenho de teu dever.


Quando a inteligência se isola, por mais bela, não é mais que a fortuna inútil e solitária no fortim do egoísmo.


Quando o sentimento se distancia da luta, detendo-se na adoração improfícua, não é mais que o manancial bem nascido a estagnar-se no poço.


Aprender para crescer.

Crescer para ajudar.


Recorda que o homem não nasceu para escravo da Natureza primitivista.

Deu-lhe o Criador um estômago para reter os alimentos da Terra, e conferiu-lhe dois olhos, dois ouvidos, e duas mãos para que o devotamento ao progresso nele encontre um aprendiz eficiente e aplicado do bem e da luz, em todos os ângulos do caminho.


Grande e nobre é a afetividade que te aprisiona docemente ao círculo doméstico, em que te habilitas para a glória futura, mas sublime e santo é o estudo que te descerra ao Espírito imperecível as portas do entendimento e do amor, pelas quais te religarás a Deus, através do trabalho incessante à Humanidade inteira.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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