Janela Para a Vida
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Reclamas alfinetadas E choras por ninharia, Mas não percebes o amparo Que recebes dia a dia. Enquanto vives no mundo, Ante o corpo que te encerra, Não sabes quanto socorro Que te vem do Céu à Terra. Sais de casa, muitas vezes, Regressando, indiferente; Entretanto, desfrutaste O auxílio de muita gente. Espíritos generosos Em sustentando-te a paz, Guardaram-te os aposentos, Cerraram bicos de gás. Outros muitos te garantem Encontros, lucros, recados, Trabalhando na memória De parentes e agregados. Na doença, ante os remédios, Que te suprimem a dor, Colhes o apoio invisível Dos mensageiros de Amor. Por muitas bênçãos que encontres Nas pessoas benfazejas, São muitas mãos de outros Planos Que te ajudam, sem que as vejas. Nas provas inevitáveis, Evita a lamentação, O Céu te auxilia sempre Sem contas de gratidão. |
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