Janela Para a Vida

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Capítulo XII

Chaves libertadoras

Desgosto.

Qualquer contratempo aborrece.

No entanto, sem desgosto, a conquista de experiência é impraticável.


Obstáculo.

Todo empeço atrapalha.

Sem obstáculo, porém, nenhum de nós consegue efetuar a superação das próprias deficiências.


Decepção.

Qualquer desilusão incomoda.

Todavia, sem decepção, não chegamos a discernir o certo do errado.


Enfermidade.

Toda doença embaraça.

Sem a enfermidade, entretanto, é muito difícil consolidar a preservação consciente da própria saúde.


Tentação.

Qualquer desafio conturba.

Mas, sem tentação, nunca se mede a própria resistência.


Prejuízo.

Todo golpe fere.

Sem prejuízo, porém, é quase impossível construir segurança nas relações uns com os outros.


Ingratidão.

Qualquer insulto à confiança estraga a vida espiritual.

No entanto, sem o concurso da ingratidão que nos visite, não saberemos formular equações verdadeiras nas contas de nosso tesouro afetivo.


Desencarnação.

Toda morte traz dor.

Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa, largando processos menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.


Compreendamos, à face disso, que não podemos louvar as dificuldades que nos rodeiem, mas é imperioso reconhecer que, sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios e desacertos, motivo pelo qual será justo interpretá-las por chaves libertadoras, que funcionam em nosso Espírito, afim de que nosso Espírito se mude para o que deve ser, mudando em si e fora de si tudo aquilo que lhe compete mudar.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1970 pela editora CEC e é a 8ª lição do livro: “”.



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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