Luz no Lar

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Capítulo XXX

Carta aos pais

Não podes viver a esmo,

Numa estrada indefinida.

Um pai tem obrigações

Das mais nobres que há na vida.


Meu irmão, em tua casa,

Nas ternuras dos filhinhos,

Personifica o bom-senso

Entre os beijos e os carinhos.


Por enquanto, a Terra inteira

Inda é um mar encapelado.

Se não dominas a onda

Virás a ser dominado.


Entende a luz do caminho.

A tua finalidade

Não é somente a da espécie

Nas lutas da humanidade.


Exige-se muito mais

Dos teus esforços no mundo,

Recebeste de Jesus

Um dom sagrado e profundo.


Se a missão das mães terrestres

É conduzir e ensinar

O teu trabalho é de agir

No esforço de transformar.


Não olvides teus deveres

Na esfera da educação,

Fazendo de tua casa

A escola de redenção.


Um pai que deixa os filhinhos

Abandonados ao léu

Não corresponde no mundo

À confiança do céu.


Cuida bem dos pequeninos.

A educação tem segredos

Que devem ser estudados

Desde os tempos dos brinquedos.


A tua função no lar

Não é somente prover

Mas adotar providências,

Procurando esclarecer.


Ensina os teus a gastar.

Quem vive muito à vontade

Pode encontrar a miséria

No fim da ociosidade.


Gastar somente o que é justo

É ser prudente e cristão.

Quem gasta o que não é seu

Faz dívidas de aflição.


Luta sempre, mas se os teus

Não te seguirem os trilhos,

Esperemos nesse Pai

De que todos somos filhos.


Na pobreza ou na fortuna,

Esforça-te, meu amigo.

Exemplifica o trabalho

E Deus estará contigo.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1941 pela LAKE e é a 6ª da 1ª Parte do livro “”



Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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