Luz no Lar

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Capítulo LVI

Meu filho


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Filho meu de outro tempo, armei-te de ouro e lança,

Exortei-te a sonhar: “ama, constrói, ensina!…”

E transformaste o mando em presença assassina;

Vejo-te a trilha em fogo onde a memória alcança.


Quis ver-te reencarnado… O amor jamais descansa.

E achei-te — águia enjaulada em gaiola mofina,

Cego e mudo a esmolar e a gemer em surdina.

Trazes luto no peito e chagas na lembrança!…


Chorei ao reencontrar-te em provações supremas…

Louvo, entanto, meu filho, as ríspidas algemas

Da dor a nos zurzir, ao redor de teus passos!…


O pranto lavará nossas culpas longevas,

E, um dia, subirás da humilhação nas trevas

Para a glória da luz na concha dos meus braços.




Epiphanio Leite
Francisco Cândido Xavier


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