Mãe Antologia Mediúnica
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A mulher deve ser como a palha miúda com que se encaixotam porcelanas, palha que não conta, palha que mal se vê, palha de que ninguém se apercebe e sem a qual se quebraria tudo!
2 — A MÃE EM PRECE
Certos pensamentos são como orações. Em dados momentos, qualquer que seja a postura do corpo, a alma está de joelhos.
3 — CONFIDÊNCIAS MATERNAS
Ama, filhinha, entretanto Sofre a dor que o lar te der. É toda feita de pranto A glória de ser mulher. |
4 — CONFIDÊNCIAS FILIAIS
Mãezinha, não sei ao certo Onde a ausência dói mais fundo, Se na paz do firmamento, Se na dor que envolve o mundo. |
5 — DEVOÇÃO
Leite materno! Óleo santo! Afirma-se que ele veio Do sangue que se fez pranto No filtro de amor do seio. |
6 — CORREIO MATERNAL
Mãe, quando a noite afervora A tua oração no lar, Teu filho, morto lá fora, E a brisa querendo entrar. |
Mãe entregue à sepultura Vence trevas e empecilhos, Para ser paz e brandura À cabeceira dos filhos. |
8 — AVIVAMENTO MORAL
O mundo será feliz Quando a mulher sem receio Abrir a porta da casa Aos órfãos do lar alheio. |
9 — CONSCIÊNCIA E CONSEQUÊNCIA
Devemos interpretar Toda mulher ao relento Como sendo nossa mãe Vagando no sofrimento. |
10 — QUESTÕES FAMILIARES
Mãe, abençoa teu filho, Mesmo ingrato, rude e vão. A luz nunca perde o brilho Por derramar-se no chão. |
11 — ELEMENTOS ÉTICOS E NORMATIVOS
Oh! O que seria das mães que temem pela vida de seus filhos, se não fosse a oração!
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