Mãe Antologia Mediúnica

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Capítulo XXXII

Súplica de filho

Não me procures, mãe, sob o jazigo

Que recobres de joias e açucenas!…

Fita o campo das lágrimas terrenas,

Levanta-te da lousa e vem comigo.


Aqui, chora a viuvez amargas penas,

Ali, geme a orfandade ao desabrigo,

Ergamos para a dor um pouso amigo

E as nossas dores ficarão pequenas!…


Transformemos o luxo, mãe querida,

Em consolo, agasalho, pão e vida,

Na inspiração do bem que nos governa!…


E seguiremos juntos, dia a dia,

Convertendo a saudade escura e fria

Em bendito calor de luz eterna.




Luís Roberto
Francisco Cândido Xavier


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