Mãe Antologia Mediúnica

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Capítulo LII

Página do carinho filial

Sim, mãezinha, a dor é a nossa amiga e, principalmente para as mães, a jornada terrena é testemunho de sacrifício…

Muitas vezes, escuto-lhe as perguntas silenciosas e para responder a elas desejaria materializar o meu próprio coração, de modo a revelar-lhe o meu carinho…

Entre nós dois, vivem agora, juntas, a névoa da saudade e a luz da esperança.

Meu afeto é sempre seu a sua ternura é sempre minha, mas não nos esqueçamos da grande família humana, na qual nos integramos.

Os necessitados e os sofredores são nossos irmãos mais próximos. Dividamos com eles o tesouro de nosso amor.

O sofrimento dá-nos compreensão e a compreensão confere-nos crescimento espiritual.

Reconhecemos, por isso, que a nossa família se encontra, hoje, em toda a parte.

Os filhos sem mãe e as mães angustiadas, os aflitos e os tristes, respiram em todos os lugares, contando com o nosso consolo e com as nossas mãos.

Auxiliemos, assim, desassombradamente, amando e servindo, sem vacilação e sem receio.

Dores e dificuldades são nossas portas de iluminação e enriquecimento, se soubermos abri-las com entendimento e boa vontade.

Aceitemos nossas provas, por mais dolorosas e por mais rudes, como nossas beneméritas instrutoras, e cresceremos para o Senhor, através do cumprimento de nossos deveres, marchando, cada vez mais unidos, para a nossa comunhão integral.




Raymundinho
Francisco Cândido Xavier


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