Mãe Antologia Mediúnica

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Capítulo LXIII

Carta aos cônjuges

Meus irmãos, o matrimônio

É um instituto divino,

Onde o trabalho em comum

É luz de amor e de ensino.


O lar é um templo sagrado

De vida superior,

Onde começa no mundo

A lei sublime do amor.


Toda a harmonia terrestre,

Em circunstâncias quaisquer,

Tem seu início sagrado

No marido e na mulher.


São ambos um corpo só,

Em doce consagração.

Se o homem é a cabeça,

A mulher é o coração.


Cada um no seu lugar,

São iguais pelo dever

No santo esforço que as mãos

Nunca cessam de fazer.


Sem a máxima união

Na intimidade do lar,

Esse corpo transcendente

Não consegue funcionar.


Porventura, já se viu

Coração sobre a cabeça?

Ou ambos em separado,

Funcionando em vida avessa?…


Se a mulher é sentimento

Se o homem é luta e ação,

Devem ambos ser unidos

No plano da educação.


Para que um lar seja o pouso

Do carinho e da esperança,

Jamais se esqueça o regime

Do amor e da confiança.


Harmonia em toda a casa

Faz da vida um campo em flor.

Ciúme é a erva daninha

Que mata as rosas do amor.


Intriga e relaxamento

São treva e calamidade

Trazendo consigo o atrito

Que queima a felicidade.


Se há lutas pelo caminho

A ventura dos casais

Consiste em reconhecer

Que o perdão nunca é demais.


Quem recebeu a missão

Desse instituto de amor

Tem solenes compromissos

Perante as leis do Senhor.


Façam, pois, do lar terrestre

A estrada de salvação,

Onde Jesus plante as flores

De vida e de redenção.




Casimiro Cunha
Francisco Cândido Xavier


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