Mãe Antologia Mediúnica

Versão para cópia
Capítulo LXXII

Saudade vazia

Desde muito chorava o belo filho morto,

Num desastre de mar em suntuoso falucho…

Triste, a fidalga anciã vivia em pranto e luxo,

No esplêndido solar ao pé de velho porto…


Certo dia, a criada, em rijo desconforto,

Dá-lhe um pobre enjeitado, um magro pequerrucho.

Ela clama: “Não quero! Isto é morcego e bruxo,

Tem na face de monstro o nariz feio e torto!…


E a dama solitária, em angústia insofrida,

Atravessou a morte e acordou noutra vida,

Buscando, ansiosa e rude, a afeição do passado…


Debalde soluçou, na lição do destino…

Ao desprezar na Terra o infeliz pequenino,

Recusara, orgulhosa, o filho reencarnado.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1968 pela FEB e é a 44ª lição do livro “”



Jorge Faleiros
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 72.
Para visualizar o capítulo 72 completo, clique no botão abaixo:

Ver 72 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?