Mãe Antologia Mediúnica
Versão para cópiaO Genro-neto
I
Toda sogra que há na vida, No caminho meu ou teu, Será sempre mãe querida — Outra mãe que o Céu nos deu. Deus recomenda isso em paz, Se hoje estás na oposição. Mais tarde, concordarás Na lei da reencarnação. Guarda esta simples verdade Das lições de mais valor: Deus criou a Humanidade Para a vitória do amor. Se não crês no que te digo, Se estimas lutas no lar, Escuta, meu caro amigo, A história que vou contar: |
II
“Sogra, não! Nem à custa de madraca!” — Gritava Nhô Tatão de Albergaria “Só de encontrar Nhá Bela, tenho azia, O que sinto se vejo jararaca.” Se a sogra vinha em casa, discutia, Xingava o perdigueiro, punha a faca… Mas, certa vez, Tatão, caçando paca, Teve ataque e morreu no mesmo dia!… Desencarnado, em trevas, quis mais prova E renasceu da esposa, moça nova, Em novo lar no Sítio da Cancela… Hoje, só quer vovó, o dia inteiro, É um menino gorducho e beijoqueiro, No colo carinhoso de Nhá Bela… |
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