Capítulo XV

Confiando e servindo


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Quantas vezes a nave de nossas tarefas é compelida a romper maré alta!…

Não importam dificuldade, ventania, tormenta, ameaça…Seguir sempre em busca do porto seguro dos nossos objetivos.

Quanto mais nos sustentarmos firmes no domínio da união, mais amplos recursos para a obra a desenvolver.

Urge reconhecer que temos, pela frente, numerosos deveres a cumprir, notadamente no setor da divulgação de nossos princípios. Nesse sentido é forçoso observar que os agentes da perturbação e da agitação criam o clima adequado ao trabalho que nos compete. Nunca desanimar, por isso, diante de lutas e desconsiderações, conflitos e empeços.

Abstermo-nos sempre de participação no entrechoque das forças habituadas à sombra e sim aproveitar os momentos de indagação para responder certo. Lá fora, no plano externo de nossa construção espiritual, que a tempestade ruja e avance… no entanto que, por dentro de nossa edificação, haja entendimento e luz suficientes a fim de que os caminhos a percorrer se façam claros.

Dificuldades e crises nos oferecem a medida exata do serviço a erguer-se com as sugestões necessárias para o levantamento do bem. Que outros arrastem para a arena da discussão e do azedume os temas da inquietação e da intemperança mental. De nossa parte, estejamos naquela atitude de oração e vigilância, isto é, confiando e servindo em nome do Senhor.




Batuíra
Francisco Cândido Xavier


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