Capítulo XV

Fé, esperança e amor


Temas Relacionados:

Se tens fé, guardarás contigo a esperança e quem recolhe a esperança traz o coração a transfundir-se em amor…

Observa a fé inspirando o trabalho digno em todos os círculos da luta que te rodeia…

Confiante, o lavrador arremessa ao seio da terra a semente humilde que lhe garantirá o celeiro, mas para que a colheita lhe responda ao trabalho, conserva os dons da esperança e do amor, valendo-se do solo enlameado de chuva encharcante, da canícula abrasadora e do suor que lhe exaure as energias…

Seguro de si, o construtor planeja a construção da casa nobre, traçando-lhe as linhas essenciais, contudo, para concretizar o projeto, espera e ama, utilizando-se do martelo e da picareta, do barro e da pedra.

Tudo no Universo, nas operações mais simples a que a nossa existência se ajusta, é ato de fé, gerando a esperança e o amor que sustentam as bases da vida.

Confiando, alimenta-se o homem e assegura o próprio equilíbrio.

Confiando, vale-se das experiências de quantos lhe precederam a marcha no pretérito distante e desenvolve-se na ascensão à sabedoria.

Confiando, cresce mentalmente e aperfeiçoa-se, convertendo-se em amparo dos caídos, em condutor dos fracos, em protetor dos aflitos e em benfeitor dos que padecem…

Para isso, porém, para que atinja em seu próprio roteiro a coroa de Humanidade que a fé lhe designa, é preciso saiba esperar e amar, sempre, compreendendo que todos os seres e todas as cousas são importantes, na economia do mundo, e que a dor não é senão degrau de bênçãos ocultas, que lhe compete aproveitar e superar, na subida triunfante à radiosa imortalidade a que se destina.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


Acima, está sendo listado apenas o item do capítulo 15.
Para visualizar o capítulo 15 completo, clique no botão abaixo:

Ver 15 Capítulo Completo
Este texto está incorreto?