Marcas do Caminho

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Capítulo XX

Auxilia hoje


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Não existe mal em possuir o dinheiro. O mal decorre da invigilância, quando permitimos na Terra que o dinheiro nos possua.

A fortuna é responsabilidade.

A moeda é instrumento.

Certo que o ouro transviado garante fuga brilhante ao vício; contudo, não é menos certo que o ouro dignamente conduzido assegura pouso à atividade edificante.

A finança que patrocina os excessos da mesa é igual àquela outra que se faz pão em socorro dos companheiros que enlanguescem de fome.

Recursos materiais que favorecem o mercado de entorpecentes, são aqueles mesmos que alimentam a forja bendita da indústria.

Orientemos o dinheiro na direção da caridade e se transfigurará ele em sementeira de bênçãos. Empreguemos simples migalha de que possamos dispor, em benefício dos semelhantes e verificaremos que alguns cruzeiros realizam vasta lavoura de simpatia e cooperação que os mais alentados créditos bancários não conseguiriam comprar.

Observemos a fonte que espalha os tesouros da natureza. Se prossegue no curso traçado, será sempre a base da vida, mas se frustrada na tarefa que lhe cabe cumprir, gera o pântano, que canaliza a morte.

Dinheiro será sempre um agente do bem para que o mal desapareça da Terra. O essencial é que venhamos a utilizá-lo a serviço do próximo, na direção da felicidade de todos.

À vista disso, se podes amparar alguém com o dinheiro que te foi confiado, não adies para amanhã o trabalho de fraternidade que pretendes fazer. Auxilia hoje.




(C. E. Amor e Luz — Matosinho, MG, 10.07.1963)



André Luiz
Francisco Cândido Xavier


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