Marcas do Caminho

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Capítulo VI

Sem ouro


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Sem ouro, o céu azul de estrelas se constela,

Quando a noite desdobra o manto de neblina…

E o sol de flâmea luz, poderosa e divina,

Acende no Infinito a deslumbrante umbela.


Sem ouro, em pleno vale, a flor humilde e bela

Exalta as mãos de Deus, embora pequenina,

E a fonte canta em paz a graça que a ilumina,

Sobre as pedras do chão que a sustenta e revela.


Sem recursos da Terra, o Rei da Excelsa Glória

Trouxe o esplendor celeste à carne transitória,

Eternizando o bem no abismo tredo e fundo!…


Da pequenez do verme à Divina Grandeza,

Somente pelo Amor há bondade e beleza

Para a glória da vida e redenção do mundo.




(Solenidade comemorativa no Cons. Mineiro de Música — B. Horizonte, MG, 09.09.1950)



Amaral Ornellas
Francisco Cândido Xavier


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