Marcas do Caminho
Versão para cópiaCapítulo VI
Sem ouro
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Sem ouro, o céu azul de estrelas se constela, Quando a noite desdobra o manto de neblina… E o sol de flâmea luz, poderosa e divina, Acende no Infinito a deslumbrante umbela. Sem ouro, em pleno vale, a flor humilde e bela Exalta as mãos de Deus, embora pequenina, E a fonte canta em paz a graça que a ilumina, Sobre as pedras do chão que a sustenta e revela. Sem recursos da Terra, o Rei da Excelsa Glória Trouxe o esplendor celeste à carne transitória, Eternizando o bem no abismo tredo e fundo!… Da pequenez do verme à Divina Grandeza, Somente pelo Amor há bondade e beleza Para a glória da vida e redenção do mundo. |
(Solenidade comemorativa no Cons. Mineiro de Música — B. Horizonte, MG, 09.09.1950)
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