Mensagens de Inês de Castro

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Prefácio de Luz

No prefácio de luz,

Quero dizer-lhe ao coração

Todo feito no amor que nos conduz

À paz e à elevação

Que você, rei amado,

Jamais está sozinho…

Que estamos nós em seu caminho

Para formar-lhe o séquito de amor…

Lutas, preocupações, ânsias, muralhas,

A sua mão poderosa há de vencê-las,

E o seu cetro de paz, acima das batalhas

Que tanta vez o mundo impõe à vida,

Refletirá na Terra o fulgor das estrelas…

Haja o que houver na estrada a percorrer,

Brilho, pesar; dor ou prazer

Não permita que sombra ou desalento

Possam trazer-lhe mágoa ou sofrimento.

Deus traçou seu caminho entre bênçãos e rosas

Que se lhe fazem sempre mais formosas

À medida em que avança

O seu carro triunfal de bondade e esperança.

Na Terra, a sua marcha é a de um gênio divino,

Sempre atento e fiel ao seu próprio destino…

Sigo-lhe, amado rei, a bela trajetória,

Agradecendo a Deus os louros da vitória,

Que lhe marcam a fé e os ideais…

É por isso que, hoje, aqui lhe peço:

Conserve o coração nas flamas da alegria,

Em seu reino de amor e de progresso.

Escute, amado soberano,

Toda a maravilhosa melodia

Que exalta o seu poder divino e humano…

O castelo do lar iluminado

De abençoadas alegrias,

Uma princesa generosa e boa

A proteger-lhe a vida

E três príncipes lindos que lhe guardam

A ternura e a nobreza.

E tantos companheiros de valor,

dos mais altos valores

Atualmente como outrora,

Que se esmeram, como sempre souberam se esmerar,

A espelharem novamente agora

Os seus feitos de luz

Transformados em novos resplendores…

E quanto a mim, querido soberano,

Sou, como sempre fui, como sempre serei,

A singela oração

Ao seu lado escondida,

Pedindo a Deus lhe guarde e exalte a vida

E lhe guarde a ventura

Sagrada para mim, como sempre será…


Fique feliz, sempre feliz,

Porque fico feliz, só de vê-lo feliz…

Nesta singela carta, é tudo o que lhe diz

Todo o meu coração, sempre seu coração,

Porque constantemente sou como sempre serei

Essa prece incessante,

Que pede a Deus, instante a instante,

Pela felicidade do meu rei.




Inês de Castro
Francisco Cândido Xavier


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