Moradias de Luz

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Capítulo XIII

Provas inesperadas


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Guarda o coração no templo da fé simples e pura, toda vez que a sombra da provação te entenebreça o caminho.

Dores existem que constituem o drástico e imprescindível resgate do nosso “ontem distante”, para que a verdadeira alegria nos coroe o futuro.

Quase sempre, deixamos para trás compromissos asfixiantes que nos reclamam acerto.

Nos recantos do tempo, em lances mal conduzidos, abandonamos afetos valiosos que é preciso recolher nas malhas do sofrimento, quando não sejam espinheiros agrestes que cultivamos naqueles a quem devíamos assistência e ternura, hoje erguidos à nossa frente, no papel de credores infatigáveis, exigindo-nos a equação de contas que o tempo não apagou.

É por isso que imprevistas aflições nos visitam a estrada, cobrando-nos, de chofre, angustiosos tributos.

Aqui, é a morte prematura dos seres que acalentamos nos braços, mais além é a dor da desilusão ante desastres inevitáveis da esperança e do sentimento.

Hoje, é a enfermidade insidiosa e cruel, torturando-nos o caminho, amanhã, é o acidente de resultados imprevisíveis, espalhando o luto e a desolação.

Vive, cada dia, como quem sabe que o pretérito não morreu. E abraçando no bem constante a favor dos outros, a norma de construção da própria felicidade, suporta com paciência e valor as provas inesperadas, porque se muitas delas são a justa liquidação dos débitos do passado, outras muitas significam males menores, desintegrando-nos com o fel da dificuldade ou com o crepe da morte, os males maiores que desaparecem de nossa estrada com semelhante socorro da Misericórdia de Deus.




Emmanuel
Francisco Cândido Xavier


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