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CAPÍTULO 61

ENTRE NÓS

Coração que não se abre À sementeira do amor Não guarda com segurança A luz do Consolador.

Muita leitura sem obras De ensino e consolação Traz a flor parasitária Da inútil conversação.

Desalento choramingas Em pranto sempre a correr Expressa, frequentemente, Muito serviço a fazer.

Comentários contra ingratos 5erbo amargoso e violento, São tristes revelações Do anseio de isolamento.

Discursos sem caridade Fraternidade sem portas Tribunas que não amparam São sinais de fontes mortas.

Fadiga de todo instante, Chorosa, escura e sediça, Traduz, sem contestação, Fragilidade e preguiça.

Cabeça muito ilustrada Sobre a vida em calmaria É uma lavrada em ouro, Muito nobre, mas vazia.

Entusiasmo eloquente Sem atos de amor cristão É fogo de palha seca Em bolhas de água-sabão.

Sublime conhecimento Distanciado do bem, É tesouro enferrujado Que não ajuda a ninguém.

Banquetes da inteligência, Sem Jesus suprindo a mesa, São brilhos da força bruta Em pedras da natureza.


Casimiro Cunha




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